domingo, setembro 03, 2006

Cumplicidade com o Mar


Sentir no corpo uma sensação de leveza
Trazer a cabeça ao de cima
Estrelas mil assim brilharam para mim
E aquela sensação de pureza
Que para mim podia não mais ter fim
Estava ali parado o corpo contagiado
De pura emoção
Dispara coração, dispara coração...
Voltando ao natural depois que tudo passou
Sempre é normal dizer que o corpo descansou

Mas que viagem é essa em que o corpo vai?
Psícodélica só a cabeça sai
Ao entrar no mar
Sinto que este é o meu lugar
Sobre a sua prole só a balouçar
O mar é o meu abrigo as ondas um desafio
Se é correr perigo entrar no mar
Então pra mim é arrepio
Entrar numa onda
É maravilhoso quando ela é redonda
Pra entrar no mar
É necessário caminhar
Pela areia fora
Até á hora de ir embora
Entreguei o meu corpo ao mar
Só ele tem força para me segurar
Só ele tem o poder de me embalar.